sábado, 27 de setembro de 2008

Turma de 2008

Alunos da Escola em Tempo Integral Joaquim Antônio da Silva
Ano letivo 2008

Turma 1º ano / 2008



Ana Alice de Souza Almeida
Carla Renara Assunção da Silva
Carlos Rian Brasilino da Silva
Darlene de Jesus Alves
Deison Rocha de Sousa
Elenilton Soares da Silva
Francielton Victor Nascimento Silva
Jamysson Lopes de Sousa
João Gabriel de Oliveira Sousa
José Fernandes Sousa da Silva
Lailson Pereira de Oliveira
Lauanda Nunes de Albuquerque Moura
Lívia de Lima Lemos
Maria Hellen do Vale Brito de Souza
Matheus Aldir da Silva Ferreira
Pedro Henrique Freitas
Rian da Silva Cabral
Rita de Cássia Cunha Assunção
Sara de Sousa Morais
Sarah Vieira dos Santos
Valéria Bezerra Rodrigues
Willian Ferreira de Melo
José Nairton Martins da Silva
Professora: Erilene Vieira

Turma 2º ano / 2008


Adanael Freitas Soares
Amanda de Souza Lima
Andreza Inácio do Nascimento
Antônio Carlos Nunes de Melo
Antônio Lucas Morais de Oliveira
Carla Renalha Assunção da Silva
Evanilson Soares da Silva
Francisca Brena da Silva
Fred Matias Silveira
Íris Medeiros de Oliveira
Ivo Cosmo Cunha
José Carlos da Silva
Lailton Pereira de Oliveira
Lucas de Souza Rodrigues
Luis Levi Macedo Carneiro
Mainara Belo da Silva
Maria Vitória Monteiro Pereira
Maria Zuleide Marques Fernandes
Marília Franco de Souza
Osmael Pereira de Sousa
Paloma do Nascimento Gomes
Raul Victor Belarmino da Silva
Steffany Higrid Bezerra Saraiva
Thainara da Silva de Lima
Vanessa Bezerra Rodrigues
Wellington Pereira Lima
Francisco Wedson Rodrigues Nascimento
Professora : Ivonete Guerra

Turma 3º ano / 2008


Adriana Mariano da Rocha
Alex Mariano Rodrigues
Alexssandro Moura da Silva
Ana Beatriz Tomaz Rodrigues
Andriele Mariano da Rocha
Carlos Renan Lima da Silva
Cleiton Fernandes da Costa
David Felício da Silva
Elias Pereira Lima Júnior
Francisca Erita Diogo do Nascimento
Francisco Hemerson Euzébio de Sousa
Francisco Raul Alves de Oliveira
Francisco Wesley da Costa Benício
Gabriel Vieira dos Santos
Icaro Nascimento Pontes
Jefferson Breno Nunes Albuquerque
João Glenilson Soares da Silva
Jonanthan Pereira dos Santos
Júlio César Franco Souza
Lohanna Sousa Silva
Maria Luana Morais de Oliveira
Maria Vitória da Silva Ferreira
Mariana Franco de Sousa
Mirilane Lourenço de Santana
Natiel Fernandes Holanda
Ray Vieira da Costa
Ruty dos santos Gomes
Sara Maria da Silva
Thais Silva de Lima
Vitória Bezerra Rodrigues
Francisco Wellicy Costa
PROFESSORA: Vanesca Santiago


terça-feira, 23 de setembro de 2008

Desfile Cívico 05/09/2008



A Escola levou para a avenida o tema Monteiro Lobato e o mundo da imaginação. Prestigiando o "precursor" da literatura infantil brasileira.
" A literatura infantil estimula a aquisição da leitura e escrita. Horizonte acredita nisso!"

Biografia Monteiro Lobato


A 18 de abril de 1882 em Taubaté, estado de São Paulo, nasce o filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Augusta Monteiro Lobato. Recebe o nome de José Renato Monteiro Lobato, que por decisão própria modifica mais tarde para José Bento Monteiro Lobato desejando usar uma bengala do pai gravada com as iniciais J. B. M. L.
Juca era assim chamado – brincava com suas irmãs menores Ester e Judite. Naquele tempo não havia tantos brinquedos; eram toscos, feitos de sabugos de milho, chuchus, mamão verde, etc...
Adorava os livros de seu avô materno, o Visconde de Tremembé.
Sua mãe o alfabetizou, teve depois um professor particular e aos sete anos entrou num colégio. Leu tudo o que havia para crianças em língua portuguesa. Em dezembro de 1896, presta exames em São Paulo, das matérias estudadas em Taubaté. Aos 15 anos perde seu pai, vítima de congestão pulmonar e aos 16 anos sua mãe. No colégio funda vários jornais, escrevendo sob pseudônimo. Aos 18 anos entra para a Faculdade de Direito por imposição do avô, pois preferia a Escola de Belas-Artes. É anticonvencional por excelência, diz sempre o que pensa, agrade ou não. Defende a sua verdade com unhas e dentes, contra tudo e todos, quaisquer que sejam as conseqüências. Em 1904 diploma-se Bacharel em Direito, em maio de 1907 é nomeado promotor em Areias, casando-se no ano seguinte com Maria Pureza da Natividade (Purezinha), com quem teve os filhos Edgar, Guilherme, Marta e Rute. Vive no interior, nas cidades pequenas sempre escrevendo para jornais e revistas, Tribuna de Santos, Gazeta de Notícias do Rio e Fon-Fon para onde também manda caricaturas e desenhos. Em 1911, morre seu avô, o Visconde de Tremembé, e dele herda a fazenda de Buquira, passando de promotor a fazendeiro. A geada, as dificuldades, levam-no a vender a fazenda em 1917 e a transferir-se para São Paulo. Mas na fazenda escreveu Jeca Tatu, símbolo nacional. Compra a Revista Brasil e começa a editar seus livros para adultos. Urupês inicia a fila, em 1918.
Surge a primeira editora nacional Monteiro Lobato & Cia, que se liquidou transformando-se depois em Companhia Editora Nacional sem sua participação. Antes de Lobato os livros no Brasil eram impressos em Portugal; com ele inicia-se o movimento editorial brasileiro. Em 1931, volta dos Estados Unidos da América do Norte, pregando a redenção do Brasil pela exploração do ferro e do petróleo. Começa a luta que o deixará pobre, doente e desgostoso. Havia interesse oficial em se dizer que no Brasil não havia petróleo. Foi perseguido, preso e criticado porque teimava em dizer que no Brasil havia petróleo e que era preciso explorá-lo para dar ao seu povo um padrão de vida à altura de suas necessidades. Já em 1921, dedicou-se à literatura infantil. Retorna a ela, desgostoso dos adultos que o perseguem injustamente. Em 1945, passou a ser editado pela Brasiliense onde publica suas obras completas, reformulando inclusive diversos livros infantis.
Com Narizinho Arrebitado lança o Sítio do Pica-pau Amarelo e seus célebres personagens.
Através de Emília diz tudo o que pensa; na figura do Visconde de Sabugosa critica o sábio que só acredita nos livros já escritos.

Dona Benta é o personagem adulto que aceita a imaginação criadora das crianças, admitindo as novidades que vão modificando o mundo, Tia Nastácia é o adulto sem cultura, que vê no que é desconhecido o mal, o pecado. Narizinho e Pedrinho são as crianças de ontem, hoje e amanhã, abertas a tudo, querendo ser felizes, confrontando suas experiências com o que os mais velhos dizem, mas sempre acreditando no futuro. E assim, o Pó de Pirlimpimpim continuará a transportar crianças do mundo inteiro ao Sítio do Pica-pau Amarelo, onde não há horizontes limitados por muros de concreto e de idéias tacanhas.
Em 5 de julho de 1948, perde-se esse grande homem, vítima de colapso, na Capital de São Paulo. Mas o que tinha de essencial, seu espírito jovem, sua coragem, está vivo no coração de cada criança.
Viverá sempre, enquanto estiver presente a palavra inconfundível "Emília".
Biografia do Livro O Saci de Monteiro Lobato, publicada no boletim Circulação Cultural, Ano I, n. 13, ago. 1999.

Pilotão Personagens do Sítio


LIVROS INFANTIS DE MONTEIRO LOBATO




"Ainda acabo fazendo livros onde nossas crianças possam morar." Monteiro Lobato


quarta-feira, 13 de agosto de 2008

EXPOSIÇÃO






No final do projeto "Educação para convivência com o semi-árido", realizamos uma exposição para a família e a comunidade dos trabalhos desenvolvidos pelas crianças durante o período do projeto. Nessa oportunidade, além da exposição, tivemos apresentações artísticas sobre o tema. Com o apoio da professora Erilene Vieira, o 1º ano cantou a música "A água é minha amiga", o 2º ano com o incentivo da professora Ivonete Guerra apresentou uma paródia da música "Ilariê" ressaltando a importância das águas em nossas vidas, o 3º ano sob a orientação da professora Vanesca Santiago dramatizou a peça de teatro "Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Legal" abordando a necessidade de preservação do meio ambiente. Tivemos também a apresentação de dança com interpretação da música "Planeta Água" com o apoio da funcionária Leila Miranda.

Após as apresentações artísticas, o público foi levado pelos alunos para visitarem os trabalhos expostos. Nesse momento, houve situações de interação preciosas entre a comunidade, as crianças e a escola na troca de informações, impressões, reflexões e percepções sobre o meio em que vivem.

No momento seguinte, passamos as fotos de todas as ações realizadas com os alunos em DVD.

Os pais e a comunidade demonstram-se encantados com o talento das crianças. O mais importante é que, de forma simples e acessível, passamos nossa mensagem a respeito da convivência com o semi-árido, esperamos termos contribuído na promoção de reflexões sobre o tema e na mudança de atitudes.

Planeta Água

Composição: Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...

Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...

Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)


PASSEATA





Realizamos uma passeata junto à comunidade do Catú com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do uso racional da água.

Ao som da música Planeta Água, caminhamos pela comunidade levando cartazes, balões azuis e brancos, placas, faixas e muita determinação para concretizar o objetivo de nos fazer ouvir pelos moradores da localidade.

DOCUMENTAÇÃO SOBRE A HISTÓRIA DAS ÁGUAS DO LUGAR



Convidamos uma pessoa idosa da comunidade que viveu no local (Catú - Horizonte - Ceará) desde a infância para visitar a nossa escola. Dona Maria Isabel de Souza, mais conhecida como dona Nenzinha, de 65 anos de idade, atendeu o nosso convite e nos prestigiou com todo o seu carisma e atenção.

A turma do 2º ano, com o apoio da coordenadora da escola organizou uma entrevista com as perguntas sugeridas no roteiro Educação para a convivência com o semi-árido, entre outras elaboradas pelas crianças para documentar a história das águas do lugar.

Dona Nenzinha com toda sua simpatia e lucidez relatou para a turma que em sua infância o acesso à água era muito difícil, como não tinha água encanada para se conseguí-la para o uso doméstico era necessário caminhar longas distâncias e voltar com uma lata d’água na cabeça, peso muito maior que o corpo de uma criança pode suportar. A água era retirada de cacimbões ou da lagoa. A água da referida lagoa algumas vezes era suja de barro devido a escassez das chuvas na época da seca, porém quando o inverno era bom a água ficava aparentemente limpinha, já que não se observava a sujeira de materiais descartáveis, plásticos, vidros e outros tipos de poluição como se vê hoje, lembra ela.

Os peixes eram abundantes e podia se ver vários tipos, entre os citados por nossa entrevistada estava o cará pé-duro, traíra e curimatã, também no açude do seu avô (um pouco mais distante) existia também o cumurupim. Este referido açude é hoje o açude Pacoti, os antigos donos foram indenizados pela companhia de água do ceará.

Ela lembrou com saudade da infância e disse que era muito bom tomar banho na lagoa (ressaltou que antigamente era limpa, transparente), hoje ela tem vontade, mas não tem coragem por conta da sujeira. Dona Nenzinha nos falou também que a poluição iniciou com a chegada das fábricas e com a falta de educação do povo. Para finalizar nos informou que a água chegou às torneiras com a emancipação do município há 24 anos atrás.

Foi uma atividade muito rica e descontraída, as crianças demonstraram interesse e curiosidade pela história de vida da nossa convidada, finalizamos a entrevista com várias fotos para ficar registrado esse momento de grande valor educacional para nossas crianças.

PESQUISA SOBRE AS CONDIÇÕES DE VIDA DAS CRIANÇAS DO LUGAR





A turma do 3º ano da Escola em Tempo Integral Joaquim Antônio da Silva, com o apoio da professora Vanseca Santiago, organizou uma visita à comunidade do Catú para realizar uma pesquisa sobre as condições de vida das crianças do lugar. O objetivo da pesquisa é descobrir como as crianças estão sendo acolhidas e como estão crescendo no semi-árido.

Na pesquisa abordamos temas ligados a amamentação, registro de nascimento, água para o consumo, mortalidade infantil, freqüência escolar, assistência médica, destino do lixo, saneamento e reaproveitamento da água.

Com esta vivência foi possível observar que na maioria das casas visitadas não há crianças de até seis meses e nas casas que existem, elas estão sendo amamentadas. As crianças possuem registro de nascimento e na maioria dos casos o nome do pai consta no registro de nascimento da criança.

A água que abastece a casa, inclusive a que é usada para o consumo vem da Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará), a família já considera o tratamento da água feito pela Cagece adequado e a consomem. Em apenas uma residência fomos informados que a água era coada antes de ser consumida, as famílias nos falaram que não contam com saneamento e geralmente as águas usadas em casa escorrem para o quintal, não existe o reaproveitamento da água para outro fim, exceto no caso de uma família que reaproveita a água para aguar as plantas do jardim (ornamental) e do quintal (frutíferas).

Quanto a mortalidade infantil constatamos que de todas as casas visitadas em nenhuma ocorreu o falecimento de crianças antes dos 5 anos de idade. Todas as crianças em idade escolar estão matriculadas na escola.

Observamos também a existência de espaços e sombras nos quintais das casas para as crianças brincarem.

Quanto à assistência médica fomos informados que existe dificuldade para o acesso, já que a própria comunidade não conta com um Posto de Saúde e é necessário se deslocar para o posto mais próximo na localidade do Catolé ou para sede do município, necessitando de transporte para locomoção.

Para finalizar a pesquisa também ficamos sabendo o destino do lixo produzido pelas famílias. Eles são armazenados em sacolas plásticas, jogadas no contêiner, aguardando o recolhimento do carro do lixo. Em apenas uma das residências constatamos que o lixo era queimado o que nos causou preocupação já que isso causa danos ao meio ambiente.

Ao retornarmos à escola fizemos uma avaliação do processo identificando os sentimentos, aprendizagens e descobertas da turma. As crianças pouderam expor suas idéias em relação as condições de vida do lugar, os cuidados que devemos ter com o planeta e também tiveram a oportunidade de registrar através de produções de texto as experiências vividas.

VISITA AO AÇUDE ARGEMIRO NOBRE NA LOCALIDADE DE CATÚ




Organizamos um passeio com a turma do 1º ano da Escola Joaquim Antônio da Silva para conhecermos o açude Argemiro Nobre. A turma foi dividida em 2 grupos para o melhor desenvolvimento das atividades propostas. Solicitamos que as crianças observassem os sinais de vida nas águas como os peixes e plantas, bem como os sinais de morte como lixo, sujeira, fezes, plásticos, etc. Observamos também o tipo de vegetação.

O passeio foi muito rico e percebemos o interesse dos alunos durante a aula de campo através de comentários valiosos a respeito do tema proposto, das intervenções e concentração para a realização das atividades no local.

Ao retornar a escola realizamos uma roda de conversa, oportunidade para debatermos os cuidados que precisamos ter com o planeta. Foi também um momento para expor os sentimentos, vivências, descobertas e aprendizagens. Propomos à turma representação através de desenhos.

EDUCAÇÃO PARA A CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO


O Semi-Árido brasileiro representa 18% do território nacional e abriga 29% da população do País. Possui uma extensão de 858.000 km2, representando cerca de 57% do território nordestino, sendo que a área designada como Polígono das Secas (ocorrência de secas periódicas) é estimada em 1.083.790,7 km2. No Semi-Árido, vivem 18,5 milhões de pessoas, com destaque para o fato de que 8,6 milhões pertencem à zona rural, caracterizada por alta vulnerabilidade, já que estão entre os mais pobres da região, com índices de qualidade de vida muito abaixo da média nacional. Sua densidade demográfica de 20 hab/km2 não parece alta quando comparada com a média nordestina que é de 28 hab/km2. Contudo, tomando por base outras regiões semi-áridas no mundo, apresenta-se como uma das mais elevadas.

Tendo em vista esses fatos, o Projeto Educação para Convivência com o Semi-árido procurou promover, entre alunos, educadores e comunidade, o aprofundamento do reconhecimento de sua região, seu povo, suas plantas, seus animais, seu clima. Os temas pertinentes à região foram contemplados durante as aulas e enriquecidos através de atividades práticas que visaram o conhecimento e o reconhecimento do semi-árido na localidade do Catú. As ações concentraram-se em esclarecer as crianças, e a comunidade escolar como um todo, sobre a realidade geográfica e social na qual estão inseridas.

A problematização do projeto abordou as seguintes questões:

  • Como as crianças estão sendo acolhidas e como estão crescendo no semi-árido?
  • Como está a situação das águas na localidade onde vivem?
O trabalho realizado objetivou:

  • Discutir o tema da sustentabilidade ambiental;
  • Conscientização sobre o uso racional da água;
  • Promover reflexões sobre o desenvolvimento no semi-árido, suas implicações e possibilidades.
As ações pedagógicas direcionadas foram:

  • Pesquisa sobre as condições de vida das crianças do lugar;
  • Visitas aos depósitos de águas existentes no redondeza;
  • Observação dos sinais de vida nas águas (peixes, plantas, etc.);
  • Observação dos sinais de morte nas águas (detritos);
  • Limpeza do córrego visitado;
  • Representação da realidade observada através de murais, dramatização e jogral.
  • Roda de conversa sobre a vivência ( aprendizagens, descobertas, dificuldades, sentimentos, percepções);
  • Elaboração de uma lista de cuidados com o planeta;
  • Entrega de folhetos informativos na comunidade sobre como evitar o desperdício de água;
  • Documentação sobre a história das águas do lugar através de entrevista com uma pessoa idosa que viveu na comunidade desde a infância;
  • Vídeo Aquária sobre a importância da água;
  • Passeata pela localidade com o objetivo de conscientizar e incentivar a população na economia de água. Criação de faixas e cartazes que foram utilizados.

QUEM SOMOS

A escola de Ensino Fundamental Joaquim Antônio da Silva, situada na comunidade de Catú- Horizonte - Ceará, foi fundada em 30 de Dezembro de 1996, e no ano de 2003 passou a funcionar como Escola em Tempo Integral. No início foi um desafio, mas agora é um ideal. Oferecemos atualmente o Ensino Fundamental na modalidade de 1º, 2º, 3º ano.

O papel da escola é promover o desenvolvimento integral das crianças. Considerando-a em sua condição multidimensional, não apenas na sua dimensão cognitiva, e compreendendo cada criança como sujeito que possui sentimentos e está inserido num contexto de relações. A Escola Joaquim Antônio da Silva busca cumprir esse objetivo, através do planejamento, onde pensamos juntos sobre as atividades que possam contemplar as necessidades de nossos educandos.

Quando nossa escola foi escolhida para participar do Projeto Escola em Tempo Integral, nos vimos na eminência de abrirmos uma discussão sobre o que é Escola em Tempo Integral, onde os problemas e as dúvidas que enfrentamos são discutidos no cotidiano e nos encontros semanais, nossos objetivos de estudo são temas que refletem a nossa prática docente. Hoje compreendemos ser a escola um espaço que tem uma função educativa, que promove aprendizagens significativas, não apenas para a vida futura e adulta das crianças mas também para a vida que é vivida no aqui e agora no ambiente escolar. O momento de escolarização não se dá em parte da vida, portanto ele só poderá se realizar, ao se construir num espaço vivo e pulsante para todos os envolvidos.

Por esta razão entendemos que as crianças de 6 à 8 anos necessitam desenvolver-se num ambiente que possibilite sua formação integral evidenciando as dimensões físicas, efetivas, cognitivas, éticas, sociais e culturais. Acreditamos que os conteúdos curriculares devam ser construídos a partir da vida prática de nossas crianças, porque ninguém consegue compreender um amontoado de informações sem nenhuma relação com a própria vida, Rubens Alves já dizia que “o corpo não suporta carregar o peso de um conhecimento morto que ele não consegue integrar com a vida”.

E é neste sentido que percebemos a importância deste projeto que se tornou num instrumento que possibilita a efetivação das ações, metas e objetivos desejados por todos nós. Onde compreendemos que nosso maior desejo é trabalhar a criança tornando-a numa pessoa capaz de tomar decisões, que desenvolva a capacidade de lidar com o conhecimento, desempenhando seu papel enquanto sujeito do processo de ensino e aprendizagem e sendo, sobretudo uma criança feliz.


JUSTIFICATIVA


O Projeto Escola em Tempo Integral tem a preocupação de oferecer a criança condições, onde ela possa desenvolver-se em sua totalidade. E dentro desta perspectiva entendemos que cada criança é um ser único, que tem um ritmo próprio de aprender, pois queremos desta forma garantir a permanência da criança nesta escola, onde compreendemos que a criança é o ponto de partida para a concretização da nossa prática docente, sendo assim a escola deverá organizar seus espaços para que a família e a comunidade possam colaborar emitindo opiniões e construindo juntos esta proposta. Democratizar as relações existentes na escola pressupõe a democratização do acesso a todos os meios disponíveis para as situações de aprendizagem.

A escola encontra-se numa área rural, onde as crianças têm pouco acesso ao lazer e a uma educação baseada nos princípios de infância. Por isso, introduzimos aos nossos projetos, atividades lúdicas e atrativas, fazendo com que o aluno tenha prazer em permanecer na escola evitando assim o índice de evasão escolar.

A proposta de Educação em Tempo Integral e o Projeto Político Pedagógico retratam a identidade da escola, fazendo com que as ações da escola sejam condizentes com as necessidades educacionais colocadas por seus contextos específicos.

MISSÃO


Garantir a todos uma escola que ofereça qualidade no ensino de educação básica, que caminha lado a lado com a comunidade ressaltando a igualdade de oportunidades e eficácia na ação educativa, visando uma sociedade mais democrática e humana diante dos desafios do mundo moderno. Ampliar as oportunidades e situações que promovam aprendizagens significativas, enriquecimento cultural, cumprindo com a função social da escola.


VALORES DA ESCOLA

· Compreender que a criança é um ser integral e não o tempo que ela permanece na escola, trabalhando os aspectos da formação nas dimensões motoras, cognitivas, afetivas, sociais, culturais e ética;

· Formar pessoas conscientes, participativas, mais justas e solidárias;

· Estimular o trabalho coletivo incentivando o espírito solidário;

· Ressaltar a importância do respeito para conviver melhor com as diferenças;

· Garantir a todos a mesma dignidade para o exercício da cidadania;

· Exercer com compromisso e eficácia os serviços oferecidos à comunidade escolar;

· Possibilitar situações educacionais de produção e socialização de conhecimentos para que aluno sinta-se sujeito do processo de construção da cidadania.


Equipe Pedagógica e de Apoio

Diretora: Eliane Rodrigues da Silva

Coordenadora Pedagógica: Vanier Leite Santiago

Professoras:

Carolina Abreu

Maria Erilene Vieira Rocha

Maria Ivonete Guerra

Vanesca Leite Santiago

Valneide Melo Lima

Secretária: Elissandra Lopes de Queiroz

Digitadora: Maria Leila Moura Miranda

Auxiliar de Serviços Gerais: Cândida Maria da Silva

Marina Sousa França

Merendeira: Lucimar de Sousa Silva

Matilde Vieira de Assunção

Vigias:

Francisco Jairo Lucas Campinas

João Assunção Neto

PROJETO ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL

É um modelo de escola organizado em períodos escolares de 8 horas, com atendimento voltado para crianças de 6 a 8 anos. Nelas o tempo é organizado a partir das necessidades dos ciclos de vida. A ênfase da proposta pedagógica recai no trabalho com as diferentes dimensões da formação humana: afetiva, cognitiva, motora, social, cultural e ética.

A referência como escola em tempo integral incide muito mais sobre a integralidade do ser, que sobre a carga horária adotada. A proposta pedagógica tem como princípio teórico metodológico o sócio-interacionista, no qual a criança é levada a construir seu relacionamento a partir da relação com outras crianças, desenvolvendo assim suas competências o que pressupõe assumir uma pedagogia ativa e cooperativa em sala de aula, trabalhar por projetos, por tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos.

A escola é um lugar onde o aluno tem direito a ensaios e erros, onde possam expor suas dúvidas, explicitar seus raciocínios e tomar consciência de como se aprende.


CONTEXTO DE CRIAÇÃO


O Projeto Escola em Tempo Integral foi implantado na localidade do Catú em 2003. O projeto veio com a proposta de desenvolver um modelo de escola que conseguisse revitalizar o espaço, dar novo significado a prática educativa e possibilitar o acesso da comunidade a bens culturais diversos.


METODOLOGIA


· Experiência pautada na Escola Plural de Belo Horizonte;

· Desconstrução do modelo de seriação (dos conteúdos, avaliações);

· Realização de reuniões com as famílias para discussão da proposta;

· Princípios teóricos metodológicos sócio-construtivista;

· Participação ativa da criança na construção do conhecimento;

· Espaço de trabalho determinado pelas atividades;

· Pedagogia de projetos;

· Acompanhamento e registro dos avanços e dificuldades das crianças;

· Estudos de textos, socializando no coletivo de professores com a intenção de fazer-mos reflexões sobre nossa prática pedagógica;

· Trabalho com oficinas pedagógicas realizadas mensalmente, com objetivo de integrar as crianças, oferecendo momentos de aprendizagem trabalhando de maneira lúdica.


ESPAÇOS E VIVÊNCIAS


O planejamento das atividades é o fator determinante para a utilização dos espaços existentes na escola e em seu entorno. Assim as atividades acabam por reorganizar a rotina das crianças que exploram e vivenciam experiências significativas para a construção de diferentes aprendizagens: conceituais, procedimentais e atitudinais.


OBJETIVOS GERAIS


· Promover o desenvolvimento de competências e habilidades na aprendizagem de atitudes, de valores de normas;

· Respeitar a religiosidade como um dado da herança histórica do ser humano e mais especificamente um dado da cultura do povo brasileiro e nordestino;

· Desenvolver a linguagem escrita na perspectiva do aluno escritor capaz de produzir textos com diferentes propósitos comunicativos;

· Compreender e respeitar a si, aos outros e ao meio ambiente;

· Compreender e respeitar as diferentes culturas, costumes e tradições da sociedade, valorizando-os e preservando-os;

· Desenvolver o pensamento lógico-matemático de modo a estabelecer relações entre dados, fatos, fenômenos e conhecimentos empregando conceitos de interpretação e reflexão critica sobre a realidade.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS


· Assegurar a participação da família na escola;

· Favorecer intercâmbio entre as “Escolas em Tempo Integral;

· Proporcionar oficinas artísticas e culturais;

· Realizar grupo de estudo sobre a prática docente;

· Fazer acompanhamento diferenciado respeitando os níveis de aprendizagem;

· Fornecer elementos para que a criança conheça seus limites, suas competências e manifestações culturais;

· Promover a participação das crianças portadoras de necessidades especiais nas atividades escolares;

· Conviver de maneira harmoniosa, respeitando a si e ao outro dentro de suas diferenças religiosas, físicas e culturais;

· Resgatar os valores da formação humana através de projetos.